12/01/2017

Lua Cheia no eixo Caranguejo - Capricórnio



Iniciamos hoje um novo Ciclo com uma Lua Cheia no Eixo Caranguejo - Capricórnio. Uma Lua de memórias, ligada ao Tempo! O inevitável tem de sair da sombra da noite e ser agora trazido para a luz do dia por forma, a ser orientado e guiado.
A Lua está no signo do seu domicílio a 22 graus de Caranguejo e o Sol no signo oposto de Capricórnio. Caranguejo fala-nos do passado, das memórias, das raízes, da família, do lar, do que fomos, do mundo invisível e de todos os assuntos ligados à ancestralidade enquanto que Capricórnio, nos remete para o sucesso, a construção, a carreira, o futuro, o que somos, o mundo visível e para todos os assuntos ligados ao poder. Sendo, Capricórnio regido por Saturno, o Senhor do Tempo, esta Lua Cheia liga o visível ao invisível, o intemporal ao temporal, o passado ao futuro, a dependência à independência, fazendo-nos pensar em memórias de tempos antigos que nos podem trazer um novo futuro mais nutridor, mas ao mesmo tempo mais responsável e enraizado! Sem, a memória não existe um passado e sem a sabedoria do tempo não existe um futuro.
O Tempo é sábio e mostra-nos sempre o caminho! A natureza dos contrastes é real: de um lado está o que fomos e de outro o que somos ou pelo menos, gostaríamos de ser! E, por vezes o caminho menos percorrido é mesmo aquele que devemos tomar, para alcançar mais sucesso pessoal e profissional.
O convite desta Lua é largar velhos padrões, os nossos medos e inseguranças, desistindo da nossa luta interna por poder. Abandonar pontos de vista obsoletos e abraçar o novo, a criatividade em busca de uma vida com mais harmonia e equilíbrio. O compromisso é sempre pela forma como encaramos o nosso próprio caminho unindo os cuidados nutridores da mãe (Lua) à responsabilidade do pai (Sol).
Por fim, a primeira Lua Cheia do ano, é também uma chamada de atenção para a forma como estamos a estruturar o nosso lar e o nosso emprego. Para agirmos com mais consciência em sociedade será necessário largar padrões emocionais caducados e abrir mão de alguma segurança. Há que organizar assuntos pendentes do passado que já não nos servem mais!
Vamos então largar o que não serve mais o nosso propósito, nutrindo e cuidando de nós próprios com responsabilidade e coerência, sem fantasias ou sonhos intangíveis!






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